23.1.03

Música linda do dia: The Beatles - Across the universe

Porque a merda é marrom

Porque os peidos fedem

21.1.03

Comecei uma dieta, cortei bebidas e comidas pesadas e, em 14 dias, perdi duas semanas.
Tim Maia

O BRASIL VAI MUDAR

Se o cara chega e muda tudo de uma hora pra outra é porque é louco (e, na minha opinião, irresponsável).
Se faz a mudança gradativamente, é porque é continuísta-mentiroso-vira-casaca.

Enquanto estavam só nas piadas de analfabeto e aleijado, estava melhor.

Música linda do dia: U2 - Who's Gonna Ride Your Wild Horses

20.1.03

Certo dia, logo em suas primeiras semanas de vida, incomodada pelas cólicas, Laurinha não parava de chorar. Mesmo a virando de bruços nos braços, posição que sempre a acalmava, o choro persistia. O pai resolveu então apelar para uma das únicas coisas que o acalmavam: a música. Se funcionava com ele, funcionaria com a filha, pensou - mais por desespero do que por razão; vê se tem lógica acabar com a dor ouvindo música. Mas enfim.

Aproveitando o CD dos Secos & Molhados que estava no aparelho, ele colocou Rosa de Hiroshima para tocar. O choro parou, aqueles olhinhos perdidos percorreram o ambiente, como que se procurassem de onde vinha aquela coisa estranha que chamamos de música.

Algumas vezes depois o pai colocou aquela canção para Laura ouvir, sempre com a certeza de que ela gostava daquilo.

Os meses foram passando e o CD ficou esquecido junto aos outros. Até que certo dia, muitos meses depois, o pai de Laura lembrou e colocou a música novamente para ela ouvir.

Laura então reagiu de maneira surpreendente. Gritava, agitava os braços e depois parava para olhar fixamente o aparelho e o pai. E novamente agitava os braços, balbuciava alguma coisa, olhava para o aparelho e olhava para o pai, como se dissesse: "Ei, papai, eu conheço essa música! É aquela que eu gosto!".

Seu pai então derramou duas lágrimas e ganhou a semana.

Laura, eu te amo, filha.

PIADA PRONTA

Mandaram o boy comprar uma régua de 60 cm. Como ele não achou, trouxe duas de 30 cm.

Ótima maneira de começar a semana! :-D

17.1.03

Tem coisas que a gente faz por prazer, outras por necessidade. É por isso que eu adoro comer.

16.1.03

A partir de um comentário deixado no Elesbão, fiquei pensando nas pessoas que vivem formatando suas máquinas. Disse lá:

"Sempre me assombro quando ouço as pessoas dizendo que tiveram que formatar suas máquinas, muitas vezes com naturalidade (conformismo?)."

É um tal de "formatei 3 vezes", "formatei ontem de novo", que às vezes eu me pego em dúvida sobre a necessidade de tal medida. Claro que tem aqueles que dizem isso com orgulho, como se formatar a máquina constantemente demonstrasse uma certa superioridade sobre os pobres mortais que apenas usam seus computadores.

E concluí:
"Isso pra mim é uma situação tão extrema que só deveria ser feita em casos... extremos, ué. Um São-Norton e certa paciência não resolve boa parte dos casos?

Isso me lembra o cara que para desligar a TV sempre puxava o fio da tomada."

E por falar nessa banda...

Música linda da História: Radiohead - Let Down

Na minha opinião, uma das músicas mais belas já criadas pelo ser humano.

E dizem que o Thom Yorke deixou escapar que o Radiohead vai lançar um disco "feito para as pessoas transarem".

Atenção fãs da banda (eu incluso): muito cuidado com a ejaculação precoce. ;-)

Ontem, por circunstâncias que não vêm ao caso, me recordei de uma brincadeira idiota que a molecada fazia na minha época: arrancar os óculos dos outros.

Pobres das crianças que, como eu, precisavam de um par de lentes no meio da cara para poder enxergar o mundo (minha miopia sempre foi forte). Sempre tinha um engraçadinho que vinha insistir em alguma coisa e diante de uma negativa arrancava os óculos do meu rosto e ameaçava: "-Só devolvo se você...".

Só quem não enxerga bem sabe o ódio visceral que isso causa. Você ali, sem poder de reação, tentendo enxergar alguma coisa enquanto o paspalho se diverte escondendo seus olhos. Ódio, muito ódio. Essa deve ser a coisa que mais me tira do sério na vida. Mesmo que às vezes eu consiga disfarçar.

Você que me lê e já fez essa besteira alguma vez na vida, deveria se sentir muito envergonhado agora.

15.1.03

Existe expressão mais feia do que "Pegar pra Cristo"?

Sim, existe. Qualquer uma com as palavras "releitura" e/ou "agregar". Bleargh.

14.1.03

Frodo Has Failed

hahahaha

Música linda do dia: J-Walk - Soul Vibration

10.1.03

Deus caprichou mais no Rio de Janeiro (II)

Música linda do dia: The Smiths - Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me

Essa foi uma das duas músicas dos Smiths que o Morrisey tocou logo no início do seu show em São Paulo. Grande momento. Fiquei uns 20 minutos em transe.

9.1.03

Template no Globo

Puseram a página no ar, mas esqueceram de preencher com o texto.


(clique para ampliar a imagem)

Desabafo. Me assombro com a capacidade de certas pessoas em distorcer os fatos. Distorcem tanto o que eu digo que fica até parecendo que eu é que sou maluco. Pior que essa distorção muitas vezes é passada adiante como verdade.

Deus caprichou mais no Rio de Janeiro (I)

8.1.03

Cena: fusca andando lentamente na faixa da esquerda de uma avenida movimentada em São Paulo.

Adesivo colado na traseira: todo corno é apressado.

7.1.03

Depressão profunda. Perdi minha câmera digital.

Matando baratas

Ontem a noite fui acordado pelo grito estridente da minha cunhada na cozinha. Levantei assustado do sofá, dei uma pausa no filme e fui correndo ver o que acontecera.

- Aaii! Uma barata! Uma baratona!

Entrei na cozinha esperando encontrar algo do tamanho de um poodle, pela descrição que ela me deu antes de correr pra sala e se "esconder" atrás das cadeiras da mesa de jantar. Minha namorada, que me acompanhava no filme, também acordou e acompanhou tudo.

Todo mundo sabe que uma das três funções do macho humano é matar baratas, e eu não podia me negar a cumprí-la. Não ali, na frente da minha namorada.

Olhei para a barata sobre o balcão, lançando meu olhar enfurecido até que ela se escondesse. Aliviado, dei a notícia tranquilizadora:

- Ela já foi embora.

As duas, cunhada e namorada, foram então conferir se a barata tinha mesmo sumido. Pelos gritos que se sucederam, descobri que ela tinha voltado. Levantei então com o chinelo na mão, decidido a encarar de vez o problema.

- Lá embaixo da cesta! Mexe que ela sai.

Acho errado mexer com quem está quieto, mas não era hora de explicar meu raciocínio. Dei um tapa no balcão e o monstro reapareceu, mexendo suas antenas como se me desafiasse. Aproveitei os dois segundos de coragem que me surgiram e dei uma chinelada nela. Aqui abro um parênteses. Uma chinelada num momento como esse tem que ser extremamente técnica, como só um macho legítimo da minha espécie sabe dar. Não pode ser de cima pra baixo, pois assim pode-se esmagar a barata e vai acabar sobrando pra você limpar o creme. Não pode bater na sua própria direção, pois corre o risco dela cair na sua barriga e você acabar dando a impressão que tem medo de barata, devido a alguma reação não planejada. Tem que ser um "tapa" que faça com que ela vá para uma área onde possa ser finalizado o combate, como o piso da cozinha. Esse tapa precisa também fazer com que a barata já caia meio tonta, pois senão ela vai acabar fugindo e se escondendo novamente, o que vai apenas adiar a batalha. Enfim, tem que ser algo muito técnico e pensado. Fecha parênteses.

Com a baratona lá no chão, meio atordoada, deixei o chinelo cair sobre ela duas vezes (lembre-se de não esmagar a criatura, sob pena de ter que limpar depois) até que ela ficasse sem condições de reagir. Ainda sob efeito da adrenalina, peguei quatro pedaços de papel-toalha, dobrei bem, recolhi o que sobrou do chão e joguei no lixo.

Voltei pra sala com um aspecto vitorioso, porém sem demonstrar muita euforia, afinal aquilo ali era apenas uma das três funções triviais e fundamentais do macho na Terra.

As outras duas? Ora, todos sabem: trocar pneus e lâmpadas. Se bem que essa última vêm sendo ameaçada por mulheres sem noção que insistem em querer fazer o trabalho por si mesmas, mas isso já é uma outra história.

Deitei novamente no sofá, dei "play" no filme e voltei a dormir.